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Nunca aderi ao celibato
É uma condição temporária
Em boa verdade nunca aderi à fé
Muitos menos aos ditames da conversão
Também nunca aderi à multidão
Estou no meio dela para sobreviver
E reconhecer o silêncio na melancolia da saudade
Nunca aderi à mordomia
Mesmo que não use a linguagem da revolta
Nunca aderi à moda e ao gosto dos outros
Não sacrifico a minha sensibilidade e imaginação
Nunca aderi à antipatia
Fujo da reflexividade das frustrações
Nunca aderi à violência e ao ensaio das armas
Acredito no diálogo e capacidade de construção
Nunca aderi às facilidades que me dizem existir
Sigo obstinado diante dos desafios
Aderi ao Sol, à Lua e a todos os encantos da natureza
Pois essa é também parte de mim e eu dela
Aderi à esperança, empatia e subtileza
Nelas está o poder de reconhecimento e transformação da Humanidade
José Gomes Ferreira
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