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Hesito em me desfazer de roupa velha
Desculpem se nem sempre aparento o padrão
Não vejo razão para o desperdício
Nem para a usura de mostrar o novo
São velhos hábitos de gente simples do campo
O que para alguns já me desclassifica
Como diz o povo: com o mal dos outros passo eu bem
O mesmo acontece com a observação por catálogo
Sei como devo estar nas ocasiões
O quotidiano serve-se no que se dispõe
Para tudo tem peso e medida
Reconheço as necessidades e meios
Não deixo de me questionar com o amontoar de peças
E para que serve tanto agasalho se o clima está a mudar
José Gomes Ferreira
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