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Só quem é emigrante sabe
A falta que lhe faz a aldeia
A saudade do vagar e do abraço
Como se a rua fosse também a sua casa
Só quem é emigrante sabe
Como é ser um estranho em outra terra
Sentir a solidão a arrefecer o peito
Perder a coragem e não poder dar parte de fraco
Só quem é emigrante sabe
Usar o poder da saudade e do amor
Definir objectivos e metas para viver
Deixar o dia confundir-se com a noite
Só quem é emigrante sabe
Como as lágrimas são também fé
E as noites claras não são amanhecer
Mesmo se destino não é por acaso
José Gomes Ferreira
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