Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Andam a plantar amor fora de tempo
E a deixar crescer lombrigas nos atalhos
Sem sentirem vergonha pelo corpo nu
Nem pelo acto de julgar sem conhecerem o sacrifício
Andam a matar ursos e sonhos
Com o planeta a pedir auxílio
Também chegam a confundir luta com saliência
O movimento para escrever o nome na história a todo custo
Andam a dormir sem ter abrigo
Chegam a elevar-se em desejo
Só que o caminho é longo
E a estrada guarda glória apenas para os sobreviventes
Todos os medos e todas as lágrimas
Não sacodem o pó da noite
Nem das tentativas de abraçar o mundo
José Gomes Ferreira
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.