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Sopra uma brisa fresca na cidade
Tresmalhada de luz e quentura
Escuta-se a rotina dos transeuntes
Com o desfile de máquinas e equipamentos
Tem quem corra e corte a respiração
E quem caminhe a observar as escarpas de silêncio
Outros ainda passeiam os cães puxados por prazeres
O Sol brilha com toda a intensidade
E deixa-nos capazes de adivinhar a cor do céu
A água do açude boceja de bactérias
Ainda assim reflecte todos os nossos pensamentos
As bicicletas passeiam os donos como bibliotecas sobre as ruas
Os pássaros cantam de alegria e esplendor
A brisa persiste e arrepia a ingenuidade tardia
Quem passa observa as escolhas de quem se recolhe
José Gomes Ferreira
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