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Não adianta ninguém ter o rei na barriga
Qualquer coroa que ostente é mera presunção
E galanteio ao próprio ego
Somos apenas um grão de areia
Pó à espera de ser levado pelo vento
Um efêmero sopro de vida
Depois de nós a Humanidade resiste
No seu curso não passamos de uma repetição
Uma visita pontual à existência natural
A suspensão de uma crença para cumprir a história
Na melhor das hipóteses de nós ficará a memória
Qualquer sorriso ou lágrima de emoção
Dos agiotas restará o esquecimento
Os poetas legam a luz da inspiração
As mães sobem à confluência das estrelas
Tal como as mães os professores também deixam herdeiros
A sua condescendência e dedicação perpetua-se por gerações
Tem seres eternos e espirituosos
Mas esses a devoção aos Deuses leva-os ao esquecimento
José Gomes Ferreira
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