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Extravaso as amarguras
E o delírio das matrafonas
Coloco uma toalha na mesa
Ao tapete de entrada chamo esperança
Num lenço de papel escrevo a palavra amor
Desenho algumas flores e corações
Mostro pestanas soltas
Chego a fechar os olhos
Quero personalizar o silêncio
Recolher os aromas como quem amassa pão
Sento-me à vista das luzes
Não espero ninguém
Se faltam beijos recordo-os
Recupero o fôlego e o sentimento
José Gomes Ferreira
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