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A poesia e a razão escusam-se mutuamente
Ao mesmo tempo vivem de mão dada
Chamam o coração a expressar-se
Assobiam-lhe ao ouvido com a beleza do mundo
Encantam as vozes litúrgicas da paixão
Observam a água no regaço das manhãs
Cumprimentam o Sol e o vento
Sobem ao altar na definição da verdade
Porém vivem uma relação com separação de bens
Reprimem a obediência e o silêncio como sacrifício
Respeitam-se na forma que o corpo lhe dá
São a luz da própria luz
Completam-se sem se unirem
São céu e terra como quadro exemplar
São ilusão de sabedoria e progresso
José Gomes Ferreira
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