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Outrora florescia a narrativa do pinga amor
A que o cinema dava grande contributo
Criava o ideal romântico de palavras certas e brilhantina
Com jeitinho aceitava que o pobre tivesse sucesso no amor
E pelo seu dom de pingar conquistar corações
Também sempre teve os pingos de chuva
Que de tanto pingar molham
Na aldeia por cordialidade sempre se ofereceu uma pinga
Pois o povo é soberano na arte de bem receber
Agora quem pinga são empresários da construção
Os patos bravos agora reputados cavalheiros
Talvez os políticos se molhem nesse pingar
Mas como diz o povo "comem todos do mesmo tacho"
José Gomes Ferreira
*poesia crónica debruçada nos "desenvolvimentos" do país
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