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Os meus olhos brilham no escuro
A minha alma brilha na luminescência
Tudo depende da estima e crença
Tudo depende da empatia e da vontade
Andam por aí muitas narrativas sobre a verdade e confiança
Assim como muitos rituais que aceitam obediência
Não busco respostas no sacramento
Nem faço vénia a dogmas e narrativas
Sou um ser interior que se reflecte nos outros
Não procuro intromissão ou controle
Digo bom dia para definir o contacto
Agradeço por indicação da simpatia
Uso chapéu de palha e calças rotas
Se for esse o meu gosto em ser feliz
Não me defino por presença central
Também não me abandono
Enfrento-me para superar os formatos perfeitos
A vida padronizada dos fiéis e absurdos
Sigo nas romarias se tal me trouxer alegria
Não o faço no responso dos catálogos
Se corro é porque o amor não pode esperar
Se me detenho é para observar os instantes
José Gomes Ferreira
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