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Tenho observado o que quero
Deixo fora do prato a impressão
A comichão do impulso
A irritação pela injustiça
Respiro fundo e peço paz
O mundo não tem volta na transição
Eu necessito de paz para ser feliz
Não varro os problemas para os ocultar
Prefiro deixar-me cativar pelo reencontro
Não esqueço disputas e ingratidão
Só não sigo a saliva apontada ao vento
O remoer não me aproxima da lareira
Nem o calor é suficiente para as ideias
Venero o equilíbrio e o todo sobre as partes
Agito mesmo as interpretações
Apenas fecho os olhos e entrego os pontos
Receio sempre que um dia a natureza decida os laços
E quebre novas oportunidades de criar memórias
Não me calo, nunca me calo quando me retiram energia
Não uso rancor ou ataco pelos flancos
Deixo-me na simplicidade dos dias
Quero tanto a harmonia no vacilar dos territórios
José Gomes Ferreira
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