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O medo do homem é de perder a saúde
E recear não saber como ganhar a vida
Na disputa pelas condições de sobrevivência
O medo dos pais é de não terem alimento para os filhos
E na aflição esgotarem a coragem
O medo do poeta é de perder a imaginação
E deixar de ser a voz activa sobre os dias
Mergulhando a observação sensível nas ausências
O medo do homem-poeta é de deixar de sonhar com o amor
E não ser mais capaz de consagrar as narrativas na esperança
José Gomes Ferreira
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