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Actualmente o Natal rima com exuberância e com o espectáculo da fartura
Tantas vezes alheio às desigualdades e invisibilidade
Quando não com solidariedade de época e amizade retirada do esquecimento
Vivi o Natal do sorriso das velhas na consoada
Da simplicidade de juntar três irmãs para comerem bacalhau e filhós à lareira
Mantive a expectativa de não receber apenas um par de meias e umas cuecas
E que tivesse chegado de França uma lembrança doce e eventual roupa nova
Vivi também o Natal da fogueira no centro da aldeia
O lugar que sempre junta as famílias na definição da comunidade
Agora dizem que o Natal é de fé e família
Muito mudaram estes conceitos, não vivem sem o charme do consumo
José Gomes Ferreira
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