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As armas disparam em contínuo
O medo escorre dos olhos
Que enfiados no rosto mostram o pavor
Chuparam as lágrimas como alimento
Nada mais lhe resta que a morte
As armas disparam ódio
E o sangue cospe terra
Não se escutam preces
Nem o choro das crianças
Os corpos mexem-se já cadáveres
Não tem vida onde se invadem nações
Triste o sonho dos que tarde despertam
Não têm tempo de ver os jardins
E a luz dos dias de paz
Triste futuro daqueles que sucumbem sem culpa formada
José Gomes Ferreira
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