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Mexida num corpo de véu
A Lua expõe a volúpia que sente
Babando os olhares humanos
Na incandescente presença
É a Lua e toda a paixão
Na eterna saudade do que vem
Não precisa saudosismo na Terra
Tem o roçar da carne na imaginação
Morde a língua quem se atrapalha
E engole preventivamente a sedução
Cobrindo as faces de claro e escuta
Como carícia no rosto em ternura
De beijos tão vorazes que reclamam educação
No desejo que quebra a noite em delírio
Tentando não perder os aromas e gestos
Chegando ao ponto em que a luz ilumina o coração
José Gomes Ferreira
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