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As crianças batem com os cântaros na água
Que corre pujante pela torneira escancarada
Alguns chapiscos atingem a roupa e o rosto
Demoram-se assim no recado
Atiram risadas molhadas umas às outras
Esqueceram-se do que iam comprar à mercearia
Ficaram com a manhã para encher os reservatórios
Nem tudo é leve no peso dos cântaros
Brincam no vai e vem rua abaixo e acima
Livraram-se por momentos da enxada
Têm como tarefa igualmente regar as plantas e encher o pequeno tanque da roupa
A distração é para soletrar a juventude
Dá outra alegria à musculatura da liberdade
José Gomes Ferreira
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