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Dançam bravos com o corpo
Com vozes a acompanhar
Não é só o movimento
Esse pode ser solidão
O corpo pode ser o género
Todo o pudor da geração
O corpo é a voz da tradição
A resistência que teima em ficar
A escrita da arte na política testemunha
O corpo é a ternura, o afecto que esperamos
O corpo é a vida, a ferida, a violência e a guerra
O corpo é a expressão, o gesto e a arma
O corpo é testemunha e objecto
O corpo é a nobreza, a delicadeza do toque
O corpo é o próprio palco
Se usado, manipulado e confiado
O corpo é o exército de observação
José Gomes Ferreira
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