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Devo ter o meu coração explicado
E motivado a aceitar o silêncio e a bondade
Devo ter aprendido a escutar
A sintonizar a simpatia
A não repetir onde vou
Não peço para mim a razão
Nem o amor constante
Por dentro de toda a origem
E na imensidão das memórias
Receio toda a trajectória da lucidez
Só compreendo quando sigo
O que passou fica onde está
Mesmo na doce ilusão de existir
Deixo os sentidos atentos
Ainda hoje fico de boca aberta
Não tenho segredos
O que ainda não vivi é louca paixão
Está ainda disposta ao futuro
O braço de calma acumula a tradição
Aceito toda a nobre ideia de sonho
O corpo destampa a alma
E eu limito-me a contemplar-te
No jeito das palavras que herdei da luz
José Gomes Ferreira
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