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Não sei se é a perspectiva da ressureição
Mas falta-nos um desígnio no caminho em curso
Algum tipo de meta a cumprir no plano terreno
Tudo que vá para além da paragona estabelecida
A ideia de que a felicidade está no dinheiro e no poder
E no cumprir dos ciclos do nascimento, amadurecimento e morte
Sem esquecer o retorcido pensamento das orgias do desejo
A procura da felicidade no consumo e diversão
Mascaramos os valores com ideias dogmáticos
Os mitos que nos trazem os ancestrais
Provavelmente o engano institucionalizado no sacrifício
Precisamos sentir e reflectir sobre a essência da vida
Vivemos muito a queixa dos trambolhões
Não avançamos no elogio do que podemos alcançar
E como atingir a sublimação neste plano
São muitas comparações e dificuldades
O bom desta rota chamada vida é cumprir do passar de testemunho
A chama olímpica da existência passada através da vivência, da empatia e da memória
É breve este feixe de luz, mas a Humanidade repete-se
Somos apenas atletas a representar gerações
A esperança na própria perpetuação
De nada adianta a prepotência e a guerra
Não está ao nosso alcance perpetuar os anos
Esse é um dos mitos da moral religiosa
E da crença na dominação científica
Carregamos com os deuses no peito
Seria tão bom carregar com os mais necessitados às costas
Ou apenas nos braços ou conduzi-los pela mão
José Gomes Ferreira
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