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Quando estamos do lado de fora as representações são essencialmente as que nos chegam através da comunicação social, quando passamos a conhecer os locais as primeiras ideias podem mudar totalmente. Isso mesmo acontece com a ideia que fazemos quanto ao Carnaval no Brasil, que nos aparece associado ao samba. A realidade mostra outro tipo de celebrações em outras cidades. Por exemplo, em Salvador da Bahia e em Recife, capital de Pernambuco.
Esta tarde em Natal, um dos grupos que vai desfilar no Carnaval ensaiou num bar pertinho de casa. Natal e o Rio Grande do Norte não possuem uma tradição definida de desfile carnavalesco, ainda assim ganham destaque grupos associados a comunidades tradicionais. Outros grupos acabam por reproduzir as tendências regionais e nacionais, que são o frevo e o samba, entre outras.
Lembrei-me de recuperar algumas imagens já com 10 anos na cidade de Recife, lá onde o frevo é rei. As imagens são do Museu do Frevo, no Recife Antigo, assim como da cidade vizinha de Olinda. Ao vivo e a cores tem o Galo da Madrugada. Recife e Olinda podem também ter exibições de Maracatu e outras sonoridades, havendo mesmo aí grande diversidade e influências.
Este ano não sei em qual cidade fico, mas uma visita a esses locais seria muito bom, ainda que tamanha multidão seja sufocante, mas o momento é único. O frevo é património imaterial. O nome vem de ferver, fervoroso. É um ritmo quente, colorido e intenso.
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