Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Agora não largamos o telefone
No mito da intensidade da vida digital
E na proporção das redes sociais
Somos viciados em expectativas
Mesmo que nos atazanem o coração
Na juventude queríamos era rodar
Andar à boleia para conhecer os lugares
Ir ao encontro de amigos
Quando não apenas beber uma ginger ale e voltar
Acordava de madrugada para trabalhar no campo
Nunca falhei nenhum compromisso
Muitos dias na hora da sesta íamos até à capital de distrito
Mão esticada e optimismo, assim se pedia boleia
Éramos felizes e sabíamos
Tal como agora somos felizes e sabemos
Só a liberdade mudou e a pressão pela autonomia
José Gomes Ferreira
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.