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Também levo as mãos à cabeça
De tanta volta que dá o mundo
E perante escolhas sem opção
Na indignação face ao cancelar de respostas
Levo igualmente as mãos ao peito
Quando o coração se inquieta
E a voz que me chega é superior ao que devo ouvir
A vida reserva-nos várias reacções
Ainda assim sigo leve na ternura
Posso influenciar alguns caminhos
Não mudarei o mundo na totalidade
Gosto de ser brisa, mesmo quando anunciada a tempestade
E a objectividade não se aplique à atenção
Gosto de ser paz, mesmo que Humanidade não obedeça
E não se enxergue uma luz de esperança
Gosto de ser critério, desde que se discutam os paradoxos
Levo as mãos à boca quando a intensidade não apresenta respostas
Quer apenas sobrepor-se ao entendimento
José Gomes Ferreira
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